Uma pessoa que esteja dirigindo o culto que inclui cânticos, orações, leituras e palavra deve ter as qualificações de um presbítero”. Lideres do grupo de louvor precisam ter as qualificações bíblicas de um diácono/diaconisa. Ministros de louvores, instrumentistas e operadores devem ter habilidades e compromisso com Deus. Esta situação naturalmente impulsiona todos a crescer na graça e no conhecimento de Cristo.
2. líderes e ministros de louvores devem ser musicalmente capazes.
Talvez uma exortação mais específica e mais útil seria a de que ele deve escolher cânticos de acordo com suas habilidades. Além disso, não é sábio deixar essa capacitação governar o barco; na verdade, ela é que deve ser subordinada a quase tudo o mais. Um músico piedoso e mediano servirá nossas igrejas muito melhor em longo prazo do que um sublime talento que lê mais suas partituras do que sua Bíblia.
3. líderes e ministros de louvores devem ser (quase) invisíveis.
Um visitante, ao deixar a reunião de domingo, deve ser mais impactado pelo testemunho corporativo da congregação louvando a Deus com cânticos do que pela habilidade ou atuação de um único homem. “Uau, aquele povo ama cantar sobre Jesus!” é sempre melhor do que “Nossa! Aquele cara é muito bom!”.
4. líderes e ministros de louvores devem ser comprometidos com a liturgia ancorada no evangelho.
Ancorar a liturgia no evangelho pode significar planejar transições entre os cânticos que ajudem a conduzir a congregação ao longo do culto. Leituras bíblicas, orações e testemunhos da graça de Deus ligados ao tema da passagem prestes a ser pregada – tudo isso prepara as mentes e os corações dos presentes. Preparação séria em oração antes do culto semeia uma cultura apropriadamente intencional em uma igreja. Não presuma que o Espírito Santo só opere “no momento”.
5. líderes e ministros de louvores devem trabalhar em total comunhão com o pregador.
O líder de louvor não toma decisões em uma ilha. Cada cântico deve estar a serviço da Palavra pregada. Isso lembra a igreja de uma verdade importante: o pregador também é um líder de louvor. Alguém adora a Deus tanto ao ouvir um sermão quanto ao cantar um cântico.
Isso não quer dizer que os temas dos sermões e dos cânticos devam ser estritamente idênticos. Mas se, por exemplo, seu pastor estiver pregando sobre a ressurreição, cante louvores que esclareçam o significado desse acontecimento, em vez de cânticos que se refiram à bondade de Deus em seu relacionamento geral com o seu povo. Este último é um assunto mais do que digno, é claro, mas a ressurreição é um acontecimento específico que revela coisas específicas sobre Deus e nós. Este tipo de cooperação entre cântico e sermão concede uma oportunidade de louvar a Deus específica e singularmente em resposta à sua revelação.
6. líderes e ministros de louvores devem ser comprometidos com a expressão das emoções.
Quando apenas cantamos cânticos animados sobre o quão feliz nós somos por estar na casa do Senhor, ou como daremos o nosso melhor na próxima semana por Jesus ser incrível; nós implicitamente ensinamos às pessoas que se sentir triste, culpado ou injustiçado é de alguma forma algo subcristão, uma postura imprópria para louvar a Deus.
Mas quando não há sequer uma menção de tristeza em nossas reuniões, corremos o risco de transmitir uma mensagem falsificada e sobre o que significa ser um humano buscando a semelhança de Cristo em um mundo caído. Estamos comunicando aos nossos membros e visitantes que os cristãos estão sempre felizes e que um relacionamento com Cristo erradica a dor. Estamos criando pessoas despreparadas ou que se decepcionarão diante da dificuldade.
7. líderes e ministros de louvores devem ser comprometidos com a explícita adoração a Jesus.
Isso é menos sobre o tom e mais sobre as palavras de certas músicas. A grande maioria das músicas de uma igreja deve ser nitidamente cristã — exaltando não só as características de Deus, mas as verdades do evangelho. Ou seja, devemos cantar sobre a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Palavras como “pecado”, “evangelho” e “cruz” devem aparecer com frequência.
8. líderes e ministros de louvores devem incentivar e mobilizar a participação da congregação.
Além de incentivar o canto congregacional em voz alta, o líder de louvor também pode pedir que vários membros da igreja orem durante o culto. Isso oferece oportunidades para a visibilidade e a participação de muitos, e não apenas aos poucos com talento musical.
9. líderes e ministros de louvores devem estar primordialmente preocupados em honrar a Deus e defender Jesus e o evangelho, mais do que em alcançar a próxima geração ou qualquer outro público predeterminado.
Toda igreja deve ser culturalmente informada (é por isso que você provavelmente evita músicas tribais africanas), mas nenhuma igreja deve ser culturalmente dirigida. Se as conversas sobre resultados começam a substituir àquelas sobre fidelidade, então o primeiro passo foi dado em direção a uma mentalidade de culto centrada no homem, que precisará de renovação em poucos anos.