Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
2 Coríntios 5:18
2 Coríntios 5:18
Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele.
Para tal, precisamos esforçar em fazer morrer o nosso eu:
1 - Em primeiro lugar construir relacionamentos reconhecendo que somos falhos e erramos uns com os outros. Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas.
Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente.
A vida cristã não nos dá imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula que somos uma só família, um só rebanho e temos um só pastor.
Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão a Deus e ao outro.
Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão.
Somos a comunidade dos perdoados e perdoadores. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece e envelhece emocional e fisicamente.
A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou, e esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo. O perdão nos sara feridas, restaura relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional.
Em terceiro lugar, não cavarmos abismos entre os relacionamentos na nossa família e na família de Deus, reconhecendo que Deus nos chamou para sermos ministros da reconciliação.
Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. Os filhos do Reino são pacificadores chamados filhos de Deus. O amor de Deus perdoa multidão de pecados e quem ama busca a reconciliação.
Em quarto lugar, Nós fomos vocacionados para construirmos pontes e não cavarmos abismos reconhecendo que nenhuma vitória tem gosto de vitória se a comunhão fraternal é quebrada.
A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado e aproximar o que foi afastado. Paulo diz: "no que depender de vós, tende paz com todos os homens". Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele não revidou ultraje com ultraje. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo.
A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão entre nós, satanás leva vantagem sobre nós.
Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, e a perdoar-nos uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou.
A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão entre nós, satanás leva vantagem sobre nós.
Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, e a perdoar-nos uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou.