“Adoração bíblica é o povo da aliança de Deus reconhecendo a glória de Deus em Cristo, no poder do Espírito Santo, regozijando-se nela e respondendo corretamente a ela”.
Adoração bíblica… Para distinguir o que fazemos como cristãos de todos os outros tipos de adoração. Implica também que é Deus quem determina como devemos adorá-lo (Jo 4.23,24).
… é o povo da aliança de Deus… O plano de Deus, desde o começo da criação, foi redimir para sua propriedade exclusiva um povo que lhe renderia glória incessantemente. A base do nosso relacionamento com Ele é Seu caráter imutável, Seu amor inabalável e Seu sacrifício irreiterável pelos nosso pecados (Êx 19.5,6; 1Pe 2.9,10; Ap5.9,10).
… reconhecendo… Implica percepção e assentimento mental, em oposição a uma experiência emocional altamente individualizada (Êx 34.6,7; Jr 9.23,24).
… a glória de Deus em Cristo… Fomos salvos para perceber que a glória de Deus foi mais claramente revelada na Pessoa e na obra de seu Filho (2Co 4.6). Essa é uma verdade preciosa que devemos proclamar e proteger (Hb 1.1-3).
… no poder do Espírito Santo… Embora carismáticos e cessacionistas discordem quanto à aplicação da doutrina do Espírito Santo, os dois grupos podem afirmar que a adoração a Deus é impossível sem o poder do Espírito de Deus (Jo 4.23,24; Ef 2.18).
… regozijando-se nela [na glória de Deus em Cristo]… Uma das definições de “regozijar-se” é “experimentar grande sensação de prazer e alegria”. É nesse sentido que “nos regozijamos” na glória de Deus em Cristo. Quando encontramos nosso supremo bem, gozo, prazer e satisfação em conhecer a Deus, nós o estamos adorando. Adorar a Deus abrange mais do que as emoções, mas não é possível sem elas (Sl 32.11; 37.4; 1Pe 1.8,9).
…e respondendo corretamente a ela. Há inúmeras maneiras equivocadas de responder a Deus, entre as quais ingratidão, ira e idolatria. Entre nossas respostas corretas estão tanto adoração quanto ação, tanto o que fazemos em reuniões específicas quanto o que fazemos no todo da vida (Rm 12.1,2; Hb 10.24,25; Hb 13.15,16).