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ACENDA A CHAMA NA ADORAÇÃO CONGREGACIONAL

Você não foi feito criado somente para adorar de maneira individual.
Fomos feitos para adorar a Jesus em comunidade. Entre a multidão. Com a grande horda. Engolidos na magnificente massa dos redimidos. Deus não nos criou para apreciá-lo finalmente como indivíduos solitários, mas como membros felizes de uma família incontavelmente enorme.

Fomos feitos para a adoração congregacional.
Alegremente Perdidos na Multidão
Embora a adoração congregacional a Jesus realizada pela igreja universal seja um elemento essencial em nosso destino final, o meio principal utilizado pela graça de Deus para nos levar até lá é a adoração congregacional realizada pela igreja local.

O Mais Importante Meio de Graça
Talvez sua própria experiência de adoração congregacional como um meio de graça tenha, às vezes, ecoado a experiência de Martinho Lutero: “em casa, em minha própria casa, não há calor ou vigor em mim, mas na igreja, quando a multidão se congrega, uma chama é acesa em meu coração e se espalha”.

A Adoração Não É Um Meio
“A adoração é um fim em si mesma. Não comemos o banquete da adoração como um meio para qualquer outra coisa. Felicidade em Deus [que é o coração da adoração] é o objetivo de toda a nossa procura. Nada além disso pode ser procurado como um objetivo maior. . . . A verdadeira adoração não pode ser realizada como um meio para alguma outra experiência.”

O Segredo da Alegria: Autoesquecimento
A adoração congregacional é um meio de graça não quando nos apanhamos pensando no que estamos fazendo, mas quando experimentamos o segredo da adoração – a alegria do autoesquecimento – à medida que nos tornamos preocupados, juntos, com Jesus e suas perfeições múltiplas.

Desta maneira, a adoração comunitária (que não é um meio para qualquer outra coisa) é um poderoso – até mesmo o mais poderoso – meio de graça de Deus para a vida Cristã.
Assim, venha para a adoração congregacional pelas muitas bênçãos, e então deixe os cálculos desaparecerem e perca-se no Bendito. Vá para a adoração com um lembrete de como será bom para você estar lá e, conforme o ajuntamento começa, busque intensamente a bondade de Deus e procure esquecer-se de si enquanto você foca em seu Filho.

O QUE É ADORAÇÃO 1

 
Em seu livro Music Through the Eyes of Faith [A música Pelos Olhos da Fé], Harold Best define adoração de forma mais ampla: “[Adoração é] reconhecer que alguém ou algo é maior — e de mais valor — e por isso deve ser obedecido, temido e adorado […] A adoração é o sinal de que, ao me entregar completamente a alguém ou a algo, quero ser dominado por esse alguém ou algo” (p. 143).
 Queremos ser dominados pelo objeto da nossa adoração. E de fato o somos. Adoramos tudo o que governa nosso tempo, energia, pensamentos, desejos e escolhas. “Aqueles que os fazem [ou seja, aos ídolos] tornam-se como eles; assim também todos os que neles confiam” (Sl 115.8, tradução direta da English Standard Version).
“Adoração é a resposta do crente ao que Deus é, diz e faz, valendo-se para isso de tudo o que ele tem à disposição: corpo, mente, emoções e vontade” (Warren Wiersbe, Real worship, p. 26).
 “A adoração ao Deus vivo e verdadeiro é na essência um comprometimento com ele segundo as condições que ele propõe e da maneira que só ele torna possível” (Engaging with God, p. 20).
 A definição de Peterson ressalta as seguintes verdades sobre Deus em nossa adoração: sua iniciativa, autoridade e poder capacitador.
 A verdadeira adoração como “atos humanos reverentes de submissão e de homenagem diante do divino Soberano, em resposta a sua autorrevelação graciosa e de acordo com sua vontade” (definição extraída de For the Glory of God [Para a Glória de Deus]).
  Traduzimos por adoração: “submissão” e “homenagem”.
 “Adoração é a submissão de toda a nossa natureza a Deus. É quando temos a consciência despertada por Sua santidade, a mente nutrida com Sua verdade, a imaginação purificada por Sua beleza, o coração aberto para amá-Lo, a vontade entregue a Seus propósitos
Adoração, que é a emoção mais abnegada da qual nossa natureza é capaz e, portanto, o principal remédio para aquele egocentrismo que é o nosso pecado original e a fonte de todo pecado praticado”.

Música e Adoração Na Igreja

 I. A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR NA VIDA DA IGREJA
Perguntaram para Rick Warren, o que faria de diferente se tivesse que começar sua igreja de novo. Ele respondeu: “desde o primeiro dia eu colocaria mais energia e dinheiro no ministério de música”
1. Quem louva agrada a Deus.
“O que me oferece sacrifício de ações de graça, esse me glorificará” (Sl 50:23).
2. Deus nos criou para o seu louvor
“Ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor” (Is 43:21).
3. Devemos louvar continuamente
Louvor em todo o tempo: “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios” (Sl 34:1).
4. O louvor e a adoração são as principais razões de congregarmos
“Vinde, ajoelhemos e prostemo-nos diante do Senhor que nos criou” (Sl 95:6-7).

5. Deus rejeita adoração da igreja se a vida dos adoradores não estiver certa com Ele
 O que confessa e deixa alcança misericórdia (Pv 28:13).
Salmos 133 quando a igreja vive em união ali ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.
6. O louvor alivia o fardo
Quando louvamos, sacudimos o jugo da angústia. Trocamos o espírito angustiado por vestes de louvor (Is 61:3).
7. O contínuo louvor transforma o temor em fervor
“O senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia; nele fui socorrido; por isso o meu coração exulta e com o meu cântico o louvarei” (Sl 28:7).
8. O louvor abre portas que doutra forma não seriam abertas
Deus habita no meio dos louvores e onde Deus está o diabo precisa fugir (Sl 9:1-3; 18:3).
9. O louvor não é consequência da vitória, é causa da vitória
2 Crônicas 20:21 e Atos 16 revelam que o louvor é a causa da vitória e não apenas sua consequência. 
10. Aspectos grandiosos do louvor
“Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo… louvando a Deus com salmos e hinos e cânticos espirituais” (Cl 3:16).
 II. A INSTRUMENTALIDADE DA MÚSICA NA IGREJA
1. A música é um veículo
a) 1 Sm 18:7; 21:11; 29:5 – A música das mulheres de Israel provocaram uma revolução em Israel: A música chegou aos ouvidos de Saul e do povo e permaneceu influenciado o povo durante muito tempo. A música espalha a mensagem.
2. A música como comunicação do homem para Deus e de Deus para o homem
Se o homem fala a Deus através dos cânticos religiosos, também Deus pode falar ao homem por seu intermédio. Música é um bom veículo para o homem falar com Deus, mas também é eficiente meio para Deus falar ao homem.
3. A música como impressão
Agostinho: “Quando, às vezes, a música me sensibiliza mais do que as letras que se cantam, confesso com dor que pequei” (Confissões, p. 219,220).
4. A música como expressão
A música deve ser serva do texto e não espetáculo em si mesma. Lutero dizia que a música deve ser sermão em sons. 
III. PRINCÍPIOS SOBRE ADORAÇÃO
1. Somente os salvos podem verdadeiramente adorar a Deus
Adoração é a expressão do nosso amor por Deus, por quem ele é, pelo que ele disse, pelo que ele está fazendo.
2. Não precisamos de um prédio para adorarmos a Deus
Deus não habita em templos feitos por mãos de homens (At 17:24). Jesus disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20).
3. A adoração tem muito muito mais a ver com a essência do que com estilo
Adoração não é tanto uma questão de estilo de música ou quantidade de instrumentos que usamos, mas uma atitude de coração disposta a glorificar a Deus. Não é show. O show visa a glória do homem, a adoração visa a glória de Deus (Ap 14:7).
4. A adoração é um poderoso testemunho para os não crentes
Existe conexão estreita entre adoração e evangelismo. A meta do evangelismo é produzir adoradores para Deus. Evangelismo é a missão de recrutar adoradores para Deus.
5. A adoração precisa produzir em nós um profundo senso de admiração
Isaías quando contemplou o Senhor do seu santo templo ficou extasiado com a glória e a majestade do Senhor Isaías 6:1. Precisamos resgatar segundo Tozer essa percepção da mejestade de Deus em nossos cultos.
 IV. A DINÂMICA DA MÚSICA NA IGREJA
1. Acelere o passo e o dinamismo do culto
No culto não pode ter improvisação, o som precisa estar testado. Tudo precisa estar no lugar antes das pessoas chegarem.
2. Fuja da previsibilidade
O culto precisa ser estudado, elaborado. Precisa existir uma expectativa da intervenção de Deus em cada culto. Deve existir um entusiasmo persuasivo no começo de cada culto que diz: “Algo bom está para acontecer”.
3. Escolha as músicas certas para cada momento
As músicas precisam ser oportunas, pertinentes para cada momento do culto.
4. Enriqueça o repertório buscando coisas novas e antigas
Temos um reservatório imenso. Algumas igrejas só cantam as músicas clássicas. Outras só cantam as músicas contemporâneas. Nem tudo o que é antigo é bom e nem tudo que é novo é bom. Precisamos escolher o melhor do antigo e do contemporâneo.
5. A música pré-gravada antes e depois do exercício devocional é rico recurso espiritual
Hoje vivemos com música no carro, em carro, no banco, nas lojas. A igreja deve utilizar melhor o tempo que tem para veicular a melhor música. A música prepara, aquece, desperta, consola.
6. A celebração do culto precisa ser festiva
O culto não é um funeral. O Salmo 100 nos ensina a servir o Senhor com alegria e apresentarmo-nos diante dele com cânticos.

Cante as Escrituras

O QUE É ADORAÇÃO 2

Ralph Martin:
 “A adoração cristã é, portanto, a combinação perfeita em que, por meio de Jesus Cristo, ofertamos a Deus, nosso Criador e Redentor, tanto o que devemos a ele quanto o que desejamos lhe dar” (Ralph Martin, Worship in the Early Church, p. 17).
Nossa adoração é oferecida por meio de Jesus Cristo, de que Deus merece ser adorado como nosso Criador e de que nossa adoração é tanto um dever quanto uma alegre escolha. 
 “A adoração é a atividade da nova vida do crente na qual, reconhecendo a plenitude da Divindade conforme revelada na pessoa de Jesus Cristo e em seus poderosos atos redentores, ele busca pelo poder do Espírito Santo render ao Deus vivo a glória, a honra e a submissão que lhe são devidas” (Robert Rayburn, O Come let us Worship, p. 20).
“Adoração é a resposta humana à autorrevelação do Deus triúno e implica: 1) iniciação divina, na qual Deus graciosamente revela a si mesmo, seus propósitos  e sua vontade, 2) uma relação espiritual e pessoal com Deus por meio de Jesus Cristo, capacitada pelo ministério do Espírito Santo, e 3) uma resposta por parte do adorador em alegre adoração, reverência, humildade, submissão e obediência” (David Nelson, in: Herbert W. Bateman, org. Authentic worship, p. 149). 
“Adoração cristã é a resposta do povo redimido de Deus a sua autorrevelação, uma resposta que exalta a glória de Deus em Cristo, no poder do Espírito Santo, em nossa mente, afetos e vontade”. 
“Adoração bíblica é o povo da aliança de Deus reconhecendo a glória de Deus em Cristo, no poder do Espírito Santo, regozijando-se nela e respondendo corretamente a ela”. 

SEJA BEM VINDO, DEUS NOS ABENÇOE